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Lula diz que religião não deve ser usada como palanque eleitoral

Foto: Fabio Rodrigues Pozzzebom/Agência Brasil

Em entrevista a canal evangélico, presidente afirmou que não pretende transformar igrejas em palco político e criticou uso da fé em campanhas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (19) que a religião não pode ser utilizada como instrumento eleitoreiro. A declaração foi dada durante participação no podcast evangélico Papo de Crente, em meio a uma série de aproximações do governo com lideranças religiosas.

Lula, acompanhado da primeira-dama Janja, tem buscado reduzir a rejeição entre evangélicos, grupo que majoritariamente se identifica com pautas conservadoras. Ainda assim, o presidente reforçou sua posição contrária ao uso da fé como estratégia política.

“Eu não gosto de ir em igreja na época de campanha, nem da católica, nem da evangélica. Porque não acho que a gente pode utilizar o nome de Deus em vão, não acho que deva utilizar a religião eleitoralmente. A religião é um espaço de professar fé, de colocar para fora aquilo que você pensa espiritualmente e de conversar com Deus”, declarou.

Durante as eleições de 2022, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) fez da presença em cultos uma das marcas de sua campanha, com forte apoio de líderes religiosos como o pastor Silas Malafaia. Lula, no entanto, disse que não pretende seguir esse caminho.

“Se alguém achar que eu vou ganhar uma eleição porque vou a uma igreja fazer discurso, esqueça de mim porque eu não vou fazer. Não me faça utilizar uma igreja como palanque porque eu não vou utilizar”, reforçou.

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