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Bebê dado como morto volta a respirar durante sepultamento em Rio Branco

Família interrompe enterro após ouvir choro vindo do caixão; recém-nascido está internado em estado grave na UTI neonatal

Foto: AC 24 horas

Um bebê prematuro declarado morto por uma equipe médica da Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco (AC), apresentou sinais de vida durante o próprio sepultamento, na manhã deste sábado (25), no Cemitério Morada da Paz, na região do Calafate.

O recém-nascido, identificado como José Pedro, é filho de Marcos dos Santos Fernandes e Sabrina Souza da Costa, casal natural do município de Pauini, no interior do Amazonas. De acordo com o pai, Sabrina deu entrada na maternidade na quinta-feira (23), após apresentar sangramento. Os médicos decidiram induzir o parto, já que a gestação estava em apenas cinco meses.

O parto ocorreu na noite de sexta-feira (24) e, pouco depois, a médica obstetra declarou o óbito do bebê, encaminhando o corpo ao necrotério. A empresa funerária preparou o corpo para o sepultamento. Porém, por volta das 10h deste sábado, durante a cerimônia, familiares ouviram um choro vindo do caixão. Ao abrirem, perceberam que o bebê estava vivo.

A família interrompeu o enterro e levou o recém-nascido de volta à maternidade em um carro de uma funcionária do cemitério. A criança, que apresentava sinais de hipotermia, foi encaminhada à UTI neonatal.

Segundo a tia do bebê, Maria Aparecida, o corpo permaneceu no necrotério durante toda a noite. “Ele ficou dentro de um saco durante a noite toda. Só percebemos que estava vivo quando começou a chorar no cemitério”, relatou.

O tenente Israel, da Polícia Militar, confirmou o fato e informou que os profissionais responsáveis pela emissão do atestado de óbito não estavam na unidade quando a PM chegou. A médica Jhersyka Kessis Gonçalves Carvalho Campos, que assinou o documento, deverá ser ouvida na investigação conduzida pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do caso e possíveis responsabilidades.

Com informações do AC 24 horas

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