Danilo diz que ser capitão da Seleção é a realização de um sonho
Lateral da Juventus falou de sua alegria ao vestir a camisa da Amarelinha
Veterano na Seleção Brasileira, pela qual disputou 54 partidas, atuando por 4.498 minutos, Danilo é o mais experiente da equipe que treina na Europa para os jogos contra Inglaterra, neste sábado (23), em Wembley, e na terça (26), com a Espanha, em Madri. Apesar do currículo extenso, Danilo sente a mesma emoção a cada convocação.
Desta vez, seu contentamento foi além, com a decisão do técnico Dorival Júnior de tê-lo como capitão. Sobre isso, Danilo falou na entrevista coletiva, concedida nesta sexta-feira, na Inglaterra, recordando-se de seus tempos de criança.
“Existem duas interpretações para isso (ser capitão). Ou você fala do Danilo que há 12 anos está no futebol europeu, capitão da Seleção Brasileira, o que é até uma coisa natural, ou do Danilo lá de Bicas-MG, com 3 mil habitantes, filho da Zezé, cabeleireira, e do Baiano, que é caminhoneiro. Então já não é uma coisa tão natural para mim. É um sorriso de felicidade, é a realização de um sonho representar meus companheiros”, disse.
Com relação à presença de vários novatos no grupo da Seleção Brasileira que está em Londres, Danilo foi bastante simpático e acolhedor.
“Eu me sinto lisonjeado por estar compartilhando com essa garotada, que vem para a Seleção com muita ambição, muita vontade de fazer história. É muito bom poder compartilhar minha experiência e vivência com eles. Esses garotos estão chegando com uma bagagem interessante, já acostumados a jogar em clubes importantes, com pressão diária. Isso só tem a somar para o trabalho deles aqui na Seleção”, declarou.
Ele também comentou sobre a pressão e a responsabilidade de jogar pela Seleção. “Entendo que tem um quê de responsabilidade quando se veste a camisa da seleção, ainda mais em termos de resultados. Temos que manter um quê de sonhador. O quanto sonhamos em defender a Seleção, de poder jogar contra a Inglaterra em Wembley. Esse é o caminho. Muitas vezes a pressão nos faz esquecer as nossas origens, o porquê de estarmos aqui vestindo essa camisa.”
(Informações CBF)