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SEGURANÇA

Polícia Civil interdita clínica de estética irregular e prende mulher por exercício ilegal da medicina

Operação conjunta com a Vigilância Sanitária encontrou produtos vencidos, resíduos biológicos e equipamentos usados em procedimentos invasivos

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Central-Geral de Flagrantes de Goiânia (1ª DRP), em ação conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal, interditou uma clínica de estética que funcionava irregularmente em um imóvel residencial na região Sudoeste da capital. A operação foi deflagrada na última quinta-feira (10) e resultou na prisão em flagrante da responsável pelo estabelecimento.

Durante a vistoria, os agentes encontraram equipamentos de ozonioterapia, produtos injetáveis, seringas, materiais de uso médico e cosméticos vencidos, além de resíduos biológicos descartados de forma inadequada junto ao lixo comum. O local se apresentava como “estúdio de estética e saúde”, mas não possuía alvará sanitário, licença de funcionamento nem profissionais habilitados para a realização dos procedimentos oferecidos.

De acordo com a Polícia Civil, eram realizados atendimentos de ozonioterapia invasiva, aplicação de botox e hemoterapia — todos procedimentos privativos de profissionais com formação médica ou biomédica. A mulher responsável pelo espaço declarou possuir apenas um curso on-line de curta duração, sem validade profissional.

Diante das irregularidades, ela foi presa em flagrante pelos crimes de exercício ilegal da medicina, prestação de serviço impróprio ao consumo e perigo à vida ou à saúde de outrem. A Vigilância Sanitária lavrou auto de infração e apreendeu os produtos e equipamentos utilizados nos atendimentos.

A Polícia Civil reforçou que a prática de procedimentos invasivos sem habilitação técnica representa grave risco à saúde pública e que ações de fiscalização como essa devem continuar em toda a capital.

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