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Torres e Ramagem podem perder cargos na Polícia Federal ainda neste ano

Gustavo Moreno/STF

Ex-ministro de Bolsonaro e ex-diretor da Abin foram condenados por participação em plano de golpe e aguardam julgamento de recursos no STF

Com a publicação do acórdão das condenações do chamado “núcleo 1” do plano de golpe, as defesas de Anderson Torres e Alexandre Ramagem correm contra o tempo para tentar evitar que os dois percam seus cargos de delegados da Polícia Federal (PF). Ambos foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à prisão, inelegibilidade e à perda dos cargos públicos.

Segundo apuração da CNN Brasil, a decisão da Suprema Corte prevê cumprimento imediato dentro da PF, mas só poderá ser efetivada após o trânsito em julgado, quando se esgotarem todos os recursos das defesas. O STF concedeu cinco dias para apresentação de contestações. Depois disso, os ministros decidirão sobre o destino dos cargos.

Fontes da PF acreditam que a definição final pode ocorrer ainda em 2025, enquanto advogados de ambos os condenados apostam em uma reviravolta judicial.

Condenações e processo disciplinar

A Primeira Turma do STF condenou Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, a 24 anos de prisão em regime fechado. Já Alexandre Ramagem, deputado federal (PL-RJ) e ex-diretor da Abin, recebeu pena de 16 anos, um mês e 15 dias.

Além das penas criminais, ambos enfrentam processos disciplinares internos na Polícia Federal, que seguem em andamento de forma paralela às ações no Supremo.

As condenações integram a primeira etapa do julgamento sobre a tentativa de golpe e foram consideradas referência para os demais núcleos investigados.

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