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Bancário desvia R$ 2,3 milhões da Caixa e utiliza dinheiro em apostas no “jogo do tigrinho”

Rafaela Felicciano/Metrópoles

Funcionário da Caixa Econômica Federal é suspeito de desviar grandes quantias de dinheiro da agência de São José do Cedro, em Santa Catarina. Parte do valor teria sido usado em jogos de azar.

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (23) a Operação Aposta Perdida, que investiga um funcionário da Caixa Econômica Federal acusado de desviar R$ 2,3 milhões de uma agência em São José do Cedro, cidade localizada no estado de Santa Catarina. O bancário, cuja identidade ainda não foi divulgada, teria realizado saques indevidos e pagamentos de boletos com o dinheiro do caixa da agência, sem qualquer compensação contábil.

Segundo as investigações, parte significativa dos valores desviados foi usada em apostas em diversos tipos de jogos de azar, incluindo o famoso “jogo do tigrinho”, uma modalidade popular de apostas informais. O suspeito pode ter usado uma parte do montante para adquirir um veículo, o que levou a Polícia Federal a realizar um mandado de busca e apreensão na residência do investigado.

A ação teve como objetivo localizar o veículo e coletar provas adicionais que possam comprovar os crimes. O bancário é acusado de peculato, um crime relacionado ao desvio de dinheiro público, que prevê pena de até 12 anos de prisão.

Ação e repercussão

O caso segue sendo investigado pela Polícia Federal de Dionísio Cerqueira (SC), com a operação em andamento. O desvio de grandes quantias de dinheiro de uma instituição pública como a Caixa Econômica Federal levanta preocupações sobre a segurança dos processos bancários e a necessidade de controles mais rígidos nas agências.

As autoridades reforçam que o bancário responderá pelo crime de peculato, caso as provas confirmem a autoria dos desvios. Além disso, a operação pode ainda resultar em mais prisões e investigações, dependendo do andamento dos trabalhos da polícia.

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