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Polícia Civil esclarece caso e desmente boato sobre morte da “Japinha do CV”

A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou nesta terça-feira (4) que o corpo divulgado nas redes sociais como sendo da criminosa conhecida como “Japinha do CV” não pertence à mulher. De acordo com a corporação, o cadáver é, na verdade, de um traficante baiano identificado como Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, que possuía dois mandados de prisão em aberto.

A imagem do corpo, com um ferimento no rosto, começou a circular intensamente nas redes sociais logo após a megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no último dia 28. As publicações afirmavam que se tratava de “Japinha do CV”, apelido de uma mulher que se apresenta nas redes como Penélope e é apontada como integrante do Comando Vermelho.

Quase uma semana depois da ação, a polícia esclareceu o equívoco e afirmou que não há mulheres entre os 117 suspeitos mortos durante a operação. Segundo o levantamento oficial, todas as vítimas fatais são homens.

Conhecida por ostentar armas de grosso calibre e símbolos da facção em suas redes sociais, “Japinha do CV” não estava entre os alvos da operação e segue foragida. O caso volta a levantar debates sobre a disseminação de informações falsas nas redes e a dificuldade em confirmar identidades em meio a confrontos de grande escala.

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