Tiroteio em casa de shows em Moscou mata pelo menos 40 pessoas
Moscou (Rússia) – Pelo menos 40 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas em um dos piores ataques na Rússia em anos. O incidente ocorreu quando cinco homens armados, vestindo roupas camufladas, abriram fogo com armas automáticas contra frequentadores da casa de shows Crocus City Hall, localizada perto de Moscou.
As chamas puderam ser vistas no céu, acompanhadas por uma coluna negra de fumaça que se erguia do prédio, como mostraram fotos e vídeos divulgados pela Reuters. A imprensa russa relatou uma segunda explosão no local, enquanto alguns agressores se protegiam dentro do edifício.
O ataque terrível começou durante um show da banda Picnic, provocando pânico e caos entre os presentes. Testemunhas descreveram o momento como uma súbita rajada de tiros, desencadeando uma corrida frenética em busca de segurança.
Este ataque acontece em um momento tenso, logo após a reeleição do presidente russo, Vladimir Putin, para mais um mandato de seis anos, e em meio à contínua guerra russa contra a Ucrânia. O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) confirmou que 40 pessoas perderam a vida e mais de 100 ficaram feridas durante o ataque.
As autoridades ainda estão investigando a identidade dos agressores, enquanto equipes de emergência, incluindo 70 ambulâncias, foram mobilizadas para prestar assistência no local.
O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, expressou profundo pesar pela tragédia e cancelou eventos públicos programados para o fim de semana. A segurança foi reforçada em toda a capital russa, que abriga uma população de 21 milhões de pessoas, enquanto o Ministério das Relações Exteriores classificou o incidente como um “sangrento ataque terrorista”.
A comunidade internacional também se manifestou, com a Casa Branca descrevendo as imagens do massacre como terríveis e difíceis de assistir, expressando solidariedade às vítimas. A Embaixada dos EUA na Rússia havia emitido um alerta recente sobre possíveis planos de ataques por extremistas em Moscou.
Com informações da Reuters