PARANÁ HISTÓRICO

Centro Histórico de Cascavel em 1972

No ano de 1972, a cidade de Cascavel, Paraná, já exibia sinais de desenvolvimento e expansão urbanística notáveis, especialmente na região da antiga rodoviária. O terminal rodoviário, localizado no canto esquerdo inferior da foto, estava em funcionamento há dois anos, tendo substituído a estrutura anterior construída em 1963, que já não comportava o fluxo crescente de passageiros e viagens.

Ao mesmo tempo, a região testemunhava a construção do Edifício Cascavel, um marco na paisagem urbana na Rua Erechim. Próximo a ele, na Rua Carlos Gomes, que ainda mantinha o trânsito em mão dupla, diversos estabelecimentos comerciais floresciam. Entre eles, a Farmácia Rodofarma, a Padaria Kipão e a Agrosul, atualmente conhecida como Honjo, estavam todos localizados em um prédio construído por Horalino Bilibio.

Na esquina com a Travessa Willy Barth, que mais tarde seria renomeada para Travessa Jarlindo João Grando, as obras do Posto Jardim já estavam em andamento. Na mesma esquina, do lado direito, o Hotel Raiser se destacava como uma estrutura duradoura.

A região também contava com o Hotel Florida, a loja Barateira do Ivo Spengler, e uma churrascaria ao lado do Hotel Apolo 11, evidenciando a diversidade de serviços disponíveis para quem descia na rodoviária.

Centralmente, a Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida, mais tarde conhecida como Catedral, estava em fase final de construção, rodeada por uma praça adornada com coqueiros. Por trás da igreja, o Colégio Auxiliadora se expandia, substituindo sua original estrutura de madeira por um bloco de alvenaria.

Naquele tempo, a Avenida Brasil já exibia uma paisagem urbana completa e atraente, com a maioria dos prédios variando entre dois e cinco andares, um cenário que só começaria a mudar cinco anos depois com a construção de edifícios mais altos, como o Edifício Colombelli, a sede da Telepar e o Hotel Copas Verdes.

A rodoviária original funcionou até 4 de julho de 1987, quando foi inaugurado o novo terminal rodoviário. Nos anos 70 e 80, essa região era o coração pulsante de Cascavel, um ponto de encontro vital para a população local e visitantes.

Informações e imagens do Acervo Xico Tebaldi

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