Quase unanimidade: Prefeito Paranhos tem 90,1% de aprovação

A incrível performance do prefeito mais bem avaliado do Brasil depois de oito anos de gestão no Município de Cascavel

Cascavel (PR) – É comum um prefeito ser eleito com 70% dos votos e reeleito com algo em torno de 51%. O desgaste natural do poder contribui para a queda de popularidade, e alguns nem conseguem a reeleição. Este não é o caso do prefeito Leonaldo Paranhos (PL), de Cascavel, no Oeste do Paraná, que chega à reta final de dois mandatos consecutivos com a incrível aprovação de 90,1%, conforme apontou pesquisa do Instituto IRG, divulgada na última quinta-feira (22).

Os números mostram, ainda, que 1,9% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder, e 8% reprovam a gestão do prefeito Paranhos. Essa aprovação recorde foi se desenvolvendo ao longo das duas gestões. Em 2016, o então deputado estadual foi eleito com 51,17%. Já em 2020, ele foi reeleito no primeiro turno com incríveis 71,72%, mesmo concorrendo com outros sete candidatos.

O chamado “desgaste do poder” parece passar longe de Paranhos. No ano passado, o conceituado Instituto Paraná Pesquisas realizou levantamentos com gestores das principais cidades do Brasil, e a melhor avaliação foi de Paranhos, que atingiu 85,7%, quase 10 pontos percentuais acima do segundo colocado, Paulo Serra, prefeito de Santo André, que obteve 75,9% de aprovação.

Mas o que leva o prefeito paranaense a ser quase uma unanimidade em sua cidade? Talvez a resposta esteja no modelo de gestão implantado pelo prefeito, que ele costuma chamar de “horizontal”. No início da gestão, em 2017, Paranhos dividiu a cidade em 12 regiões, chamadas de Território Cidadão, para ouvir as demandas da população. Com base nas pesquisas realizadas com os moradores, uma série de políticas públicas foi desenvolvida para cada região da cidade, que atualmente conta com 350 mil habitantes.

Durante toda a gestão, Paranhos sempre contabilizou os dias que estava à frente do Município. Era comum, em entrevistas à imprensa ou em discursos, ele mencionar há quantos dias estava no comando do Município. Agora, ele começou a fazer a contagem inversa. Em suas redes sociais, postou hoje (23) um card informando que faltam 131 dias para encerrar sua missão como prefeito de Cascavel. “Faltam 131 dias para o fim do nosso mandato! Quero vivê-los com dedicação, trabalhando com muito amor, como se fosse o primeiro dia do mandato!”, escreveu.

Em entrevista à Rádio CBN, Paranhos destacou que está em “tom de despedida, mas com ritmo de início de governo”. Ele revelou que, há uma semana, reuniu o secretariado para planejar o ritmo de ações para os últimos 120 dias de governo.

Paranhos sepultou o discurso demagógico de muitos prefeitos que costumam dizer que trabalharão pelos mais pobres. Com uma visão diferenciada, Paranhos sempre destacou que o gestor precisa governar para todos e costuma repetir uma célebre frase dita pelos quatro cantos do Brasil, de que “se a prefeitura não atrapalhar, já está ajudando”, algo que sempre o incomodou. Em sua visão, um prefeito precisa buscar mecanismos e políticas públicas para facilitar a vida dos cidadãos.

Com o mesmo entusiasmo que construiu o aeroporto da cidade, considerado pela Anac como o melhor aeroporto regional do Brasil, ele levou abrigos de ônibus modernos para quem utiliza o transporte coletivo. Ele costuma lembrar que apenas 3% da população utiliza o aeroporto, mas é uma obra importante para a cidade, que se tornou um grande centro de negócios e investimentos no Brasil.

Sustentabilidade, mobilidade, avanços na atenção primária em saúde e investimentos gigantescos na educação, que levaram Cascavel a atingir o maior índice no Ideb, são fatores que contribuíram para a popularidade recorde de Paranhos.

Segundo o prefeito, ao longo de oito anos foram executadas cerca de 400 obras, mas ele ressalta, no entanto, que a maior obra foi a união da cidade.

“Cascavel vive em paz. As entidades participam, dão suas opiniões, fazem sugestões. A gente discute com os segmentos, as obras dos territórios são discutidas pelos moradores e pelas lideranças. É um formato de governo que a gente chama de participativo. Um prefeito não tem condição de achar que sabe o que é melhor para as pessoas. Eu tenho que ser o gerente, o síndico dessa demanda, das expectativas”, afirma Paranhos.