Suspeito de estuprar enteada de 6 anos e infectá-la com HPV é preso em Goiás

Um homem de 28 anos foi preso preventivamente pela Polícia Civil de Goiás (PCGO), suspeito de estuprar a enteada de apenas 6 anos e infectá-la com o vírus HPV, uma infecção sexualmente transmissível (IST). O caso ocorreu no município de Novo Gama, na região do Entorno do Distrito Federal.

As investigações tiveram início após a mãe da criança procurar atendimento médico, relatando lesões verrucosas na área genital da filha. A criança passou por atendimento especializado e, durante o relato, afirmou que o padrasto costumava esfregar o órgão genital em suas partes íntimas.

O caso foi comunicado ao Conselho Tutelar e à Polícia Militar de Goiás (PMGO), que imediatamente acionou a PCGO. Um exame pericial confirmou a presença de lesões compatíveis com infecção por HPV, o que, segundo a Polícia Civil, reforça a consistência dos relatos da vítima.

Com base nas provas reunidas, a prisão preventiva do suspeito foi solicitada à Justiça, que autorizou a medida. O homem foi detido na quarta-feira (9) e encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

Entenda o que é o HPV

O papilomavírus humano (HPV) é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns no mundo. O vírus pode afetar a pele, mucosa genital, anal e oral, tanto em homens quanto em mulheres. Embora muitas pessoas infectadas não apresentem sintomas, o HPV pode provocar verrugas genitais e, em alguns casos, evoluir para câncer.

A principal forma de transmissão é por contato sexual, mas o contágio pode ocorrer mesmo sem penetração, através do contato direto entre áreas genitais. As lesões podem levar anos para se manifestar, o que torna o diagnóstico precoce e a vacinação essenciais para a prevenção.

Denúncias podem salvar vidas

A Polícia Civil de Goiás reforça a importância da denúncia em casos de violência sexual, especialmente contra crianças. Qualquer cidadão pode contribuir de forma anônima por meio do telefone 197. O sigilo das informações é absoluto.

Casos como este chocam pela gravidade, mas também reforçam a necessidade de vigilância da sociedade e atuação rápida das autoridades para proteger os mais vulneráveis.